Brix em 2013

on 22 de novembro de 2012

Já tinha feito uma postagem falando dos próximos projetos da cervejaria Brix, no início de maio desse ano.  Seis meses depois, pouco foi concluído.... O barril de carvalho está vazio, as cervejas azedas não foram feitas, mas o projeto hidromel finalmente saiu do papel e atualmente eu tenho 1 leva maturando, 4 fermentando e mais 2 ou 3 produções programadas até o fim do ano.  Muito desse atraso/demora para a realização dos projetos aconteceu por imprevistos e quebras de geladeira, controle de temperatura e muitos eventos em finais de semana, que é quando a produção acontece.

Agora, em vias de fim de ano, já começo a projetar o que teremos na Cervejaria Brix para 2013.  Aproximadamente 99% do equipamento necessário pra produção já foi adquirido, agora fica apenas um único ítem mais ou menos que opcional para a produção e que pode melhorar a qualidade das minhas fermentações: cilindro de oxigênio.  Mas isso pode esperar.

Ano de 2013 não estarei mais na diretoria da Acerva Paulista, terei mais tempo para produzir cervejas caseiras, aprender e armazenar minhas produções.  Inclusive, depois desse post de maio de 2012, as idéias de projetos amadureceram e agora eu já sei que tipo de cerveja fazer e em que quantidade.  As prioridades da cervejaria Brix, em ordem decrescente, são:


  1. Cervejas para competições.  Até hoje, eu nunca tive um ano em que eu senti que as minhas cervejas tinham chance de ganhar a competição.  Sempre entrei em problemas de prazo de entrega e acabei por vezes a enviar cervejas com problemas.  Não é o que vai acontecer em 2013.  Assim que for divulgado os estilos para a competição nacional das acervas, já farei a programação de produção e começarei a brassar.  Se puder brassar 2 levas para cada estilo, melhor ainda, pois assim poderei escolher a melhor entre elas.  Pretendo enviar 3 ou 4 estilos, deixando um aberto caso eu receba o convite para julgar durante a competição.. Mesma coisa para competições menores.
  2. Cervejas de guarda.  Sejam elas Imperial Stouts, barley wines, sour beers ou Imperial-sei-lá-o-quê, pretendo brassar cervejas que eu possa armazenar em prateileira, engarrafadas, pra acompanhar a evolução dessa guarda.  Tenho espaço para armazenamento e um problema que aconteceu em 2012 foi justamente a produção de, digamos, 50 ou 60L de uma determinada cerveja que não foi distribuída/vendida/degustada, foi esquecida em prateleira e despencou de qualidade.  Portanto, nessas cervejas mais aptas à reserva, não terei volume mínimo de produção.  Caso eu decida produzir cervejas mais delicadas, esses lotes serão em volume menor para que eu não tenha garrafas sobrando..
  3. O que der na telha.  Como não tenho pretensões comerciais, quero fazer cervejas para satisfação pessoal, sem precisar repetir as receitas (mas repetir quando achar necessário), usando maltes diferentes, tentando clonagens de cervejas comerciais, decocções e o que for necessário para que o hobby seja divertido..
  4. Experimentos.  Não vou prometer mais do que eu posso fazer (como aconteceu no meio desse ano).  A Cervejaria Brix inovou ao fazer o kit "single-hops".  Agora, ao invés de fazer a 2ª edição desse mesmo experimento, pretendo inovar novamente fazendo o que eu chamo de "single-roast", com cervejas escuras/torradas produzidas da mesma forma salvo à exceção da escolha do malte torrado.  Com isso, explorarei as intensidades dos maltes torrados, a suposta diferença entre um malte com a sua casca retirada previamente (que supostamente reduz a adstringência do malte, com a mesma contribuição de cor) e um malte normal, malte chocolate, malte preto e cevada torrada moída..  Farei a degustação dessas cervejas para tentar relacionar os aromas de café vs. chocolate vs. torrado vs. queimado. E também um debate sobre porter vs. stout.  Aguardem.

1 comentários:

Flávio Brossi disse...

Parabéns pelo projetos ! Espero que tenha sucesso em todos eles.
Abraço
Flávio

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